sexta-feira, 6 de novembro de 2015

SUBTRAÇÃO SEM MATEMÁTICA

O contexto que se apresenta a educação pública deste Estado, permite a todos os envolvidos uma sensação do tipo: "me sinto subtraída(o) em ...". Ou ainda, a velha pergunta após uma guerra: Quem venceu?
No reinício das atividades nesta Comunidade Escolar, só resta uma resposta: Ninguém. Todos saíram perdendo. Desde o cidadão a administração deste Estado.
Enquanto escola, local propício para instruir novos personagens com conhecimento técnico para o mercado de trabalho, também soma-se a formação das consciências de pessoas que conviverão na sociedade em diversos âmbitos.
Perguntamos então:
  • de que tipo de médico você quer receber tratamento?
  • por qual motorista você quer ser transportado?
  • que tipo de babá você deseja que cuide de seus filhos?
  • que tipo de relacionamento seu filho terá com você?
  • em que tipo de sociedade você quer acordar amanhã?
Nós respondemos a essas e outros mais questionamentos que nos vem a mente: eu quero o melhor. Todos queremos o melhor em tudo. Em nossos relacionamentos,  no trabalho, na família e em tantos outros espaços que convivemos com as pessoas. Pra isso acontecer, temos que, no mínimo, ter a noção do que é justo, honesto, prático, e muito mais o que for de qualidade para o ser humano.
Começamos no grupo familiar a que pertencermos, se a tivermos, e prosseguimos a construção de nossa consciência perpassando, de forma marcante, pela escola.
Mas o que marcará o indivíduo, no que ele tiver de melhor? Somente se estiver estudando numa escola privada? Estará a escola pública fadada a ser conduzida para um "desaparecimento"? Somente se o professor também "desaparecer".
Mais uma vez, após mais um enfrentamento de forças, ainda não me convenceram que o melhor está num "local privado". O melhor está onde eu faço o meu melhor, seja como cidadão ou como governante, como aluno ou professor.
Onde você está agora? E amanhã? Você está preparando o seu melhor ou o seu pior? Cada um sabe a sua resposta.
Por isso, caros alunos, colegas, concidadãos deste Estado e nação, não deixem que lhes convençam de que o pior vale mais. O que vale mais é o melhor.

E por esse período desafiante que todos nós estamos passando, vale caros colegas e alunos, a nossa ação. Tenhamos uma boa intenção, e nada valerá sem a ação. Tenhamos uma boa ideia, e nada vai acontecer sem a ação. De nada adiantará o coletivo, se não acontecer a ação.
                                                                                 
Então, vamos a ação.

Embora este ano de 2015, o ano letivo não tenha sido movimentado em nossa comunidade escolar como nos anos anteriores, "muitas águas vão rolar", e não serão águas sujas não. Águas de movimento, de ação.

Desde aulas que ocorreram aos sábados, com participação de alguns professores da escola, dos encontros com alunos e professores do Projeto Jovem de Futuro a alguns encontros para tomadas de decisão, nossa comunidade escolar retoma o fôlego para prosseguir.
 E prosseguir para o melhor.