Hoje, ressaltaremos um trabalho que foi o resultado de algumas expectativas criadas. Quando pensamos ou conversamos sobre biblioteca dentro de uma escola, muitos logo fazem uma visualização prévia: é um local sóbrio, de silêncio, onde ficam apenas os livros. E os alunos, então, que olham a biblioteca como sendo um espaço de leitura, leitura e leitura apenas.Nenhuma das visões está errada. Entretanto, tudo que o ser humano (ser que pensa, reflete, questiona, duvida, decide, sente, escolhe e etc) manipula, no sentido de fazer acontecer, não é algo estático, mas sim dinâmico, e nos apresenta realidades cada vez mais surpreendentes. Só um exemplo: a atividade coletiva com o livro "Destrua este Diário" quando os alunos, por meio de sorteio, tinham que fazer o que cada página no tal "Diário" determinava, como rasgar páginas, cuspir, morder, jogar e salpicar café, pisar em cima, enfim, uma atividade criativa, participativa e prazerosa.
De leituras, conversas, ideias e principalmente do "ouvir" de seus frequentadores, os alunos, o Profº Tadeu foi realizando ações que envolveram direção, serviço de apoio, professores, SIE, Conselho Escolar e os alunos.
Lembro que, ao entrar na biblioteca durante o evento do "Dia da Consciência Negra", presenciei o séc. XIX em dimensão real, em plena atividade, vendo os alunos se preparando para a apresentação com um frenesi, com um entusiasmo extraordinário, isto dentro de um ambiente que muitos imaginam, como foi dito antes, inadequado para estas "farras" pedagógicas.
Recentemente, vimos a modernidade artística, na grafitagem que os alunos Douglas e Christiam realizaram na área de acesso à Biblioteca Escolar. Pesquisaram na SIE, conversaram com o Profº Tadeu e desse processo surgiu um belo trabalho artístico.O ambiente escolar, como foi comprovado neste ano inesquecível para todos nós, precisa produzir conhecimento de qualidade, mas sobretudo precisa se dinamizar, ser um palco, um espaço aberto para a arte, para a poesia, para a literatura, para o esporte, para o entretenimento e para a exploração do potencial criativo/participativo de seu maior e mais importante protagonista: o aluno.
Postagem por: Profª Sandra Yara, coordenadora da Sala de Informática Educacional (SIE)
e Profº Orlando Tadeu, coordenador da Biblioteca Escolar (BE)

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